terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ME LEVA PARA CASA!!!Uns mais fofinhos que o outro







ME LEVA PARA CASA!!!



ME LEVA PARA CASA!!!


ME LEVA PARA CASA!!!


ME LEVA PARA CASA!!!


URGENTE REPASSEM

.o
nariz dele esta sangrando... e tem mtas moscas nas orelhas... a orelha
esta machucada e as moscas estao comendo a orelha dele............ ele
tem os dentes bem amarelos e parecem bem desgatados... acredito q seja
um cao mto idoso... sem contar q ele tem cara de ser cachorro velho...
ele tbm manca mto...deve estar com a pata machucada... sem contar que
ele tem um cheiro mto ruim... um cheiro de podre... ele tb está pele e
osso... mto bonzinzu e manso... ele esta no metro guilhermina esperança -
linha vermelha - zona leste - são paulo - sp - rua astorga..." CONTATO
PELO E-MAIL: <bruninhabrubru96@bol.com.br>


URGENTE REPASSEM

URGENTE REPASSEM


Agenda de Eventos de Adoção

Agenda de Eventos de Adoção

28 eventos de adoção de cães e gatos (até 20 de fevereiro)
O Olhar Animal publica semanalmente uma relação de eventos de adoção que ocorrem em vários pontos do país. Adote! Divulgue!
Ceará
Distrito Federal
19-02-2011  Feira de Adoção SVPI - Asa Sul - Brasília  DF
Minas Gerais
19-02-2011  Adote um Amiguinho Fiel - Centro - Araxá  MG
Paraná
Rio de Janeiro
São Paulo
Grande SP
19-02-2011 - 20-02-2011  Feira de Adoção APAA - Santo Amaro - São Paulo  SP
19-02-2011  Feira de Adoção União SRD - Pinheiros - São Paulo  SP
20-02-2011  Cidadania em Ação - Jd. Pinheirinho - Embu das Artes  SP

Interior
19-02-2011  Me Leva Pra Casa G1 - Jardim Nilópolis - Campinas  SP
19-02-2011  Me Leva Pra Casa G3 - Campo dos Amarais - Campinas  SP
19-02-2011  Me Leva Pra Casa G2 - Jardim Aurélia - Campinas  SP
19-02-2011  Centro de Adoção de Cães e Gatos - Jd. Augusta - S. J. dos Campos  SP
19-02-2011  Feira de Adoção - Centro - Jacareí  SP
19-02-2011 - 20-02-2011  Feira de Adoção Gapa - Centro - Indaiatuba  SP

PULGAS

As picadas de pulgas causam irritação e desconforto, podendo ocorrer forte reação alérgica em indivíduos mais sensíveis. Os animais com pulgas ficam irritados, se mordem, arranham a pele, arrancando pêlos e causando lesões na pele, predispondo à infecções cutâneas.
Cada sucção da pulga dura em torno de 15 min. Nesse momento ela é capturada facilmente. Ela se alimenta 1 vez ao dia.
Tanto os machos como as fêmeas necessitam sugar o sangue do hospedeiro. O sangue é essencial para a maturação dos ovos. Uma fêmea chega a colocar 20 a 28 ovos por dia, isso significa mais de uma centena de ovos durante a vida de cada fêmea. Esses ovos caem no solo do ambiente aonde o hospedeiro vive, como fendas no assoalho, tapetes e outros locais. A incubação do ovo até a forma de larva, pode variar de 9 até cerca de 200 dias. O período de incubação desses ovos depende de diversos fatores como: espécie da pulga, temperatura, umidade do ambiente, etc. O alimento da larva consiste em substâncias orgânicas secas e fezes das pulgas adultas.
Após o estágio de larva, segue o estágio pupal. A pupa se desenvolve dentro do seu casulo. O período pupal também é influenciado pela temperatura ambiente. Quanto mais quente, mais rápido ela se desenvolve até chegar na forma adulta.
Em geral, o desenvolvimento completo da pulga, de ovo até adulta gira em torno de 1 mês no verão. No inverno o ciclo pode levar meses.
Temperaturas altas e secas encurtam o período de vida das pulgas. O tempo de vida de uma pulga adulta é de cerca de 6 semanas, mas podem viver por até 1 ano sob certas circunstâncias.
Estima-se que para cada pulga encontrada no animal, existam 10 se desenvolvendo no ambiente em que o animal vive.
As pulgas adultas passam a maior parte do seu tempo no animal. Só em casos de super infestação elas começam a procurar outros hospedeiros, como o homem.

Principais pulgas de interesse médico e veterinário no Brasil

Pulex irritans
Pulga do homem. Pode sugar outros hospedeiros. Pode servir de hospedeiro intermediário para Dipylidium caninum.

Xenopsylla cheopis
Pulga dos ratos domiciliares. Transmissora da Peste Bubônica. Hospedeiro intermediário de Hymenolepis diminuta e Trypanossoma lewisi.

Ctenocephalides canis
Pulga de cães e gatos no Brasil. Pode picar outras espécies. Hospedeiro intermediário de Dipylidium caninum e Dipetalonema reconditum.

Ctenocephalides felis
Semelhante a C. canis, pica os mesmos hospedeiros, mas é mais comum nos climas quentes. Hospedeiro intermediário dos mesmos parasitas.

Formas de controle

Para um combate eficiente precisamos levar em conta o tipo de ciclo de vida da pulga. Como ela tem um estágio de amadurecimento no ambiente, é necessário tratarmos o ambiente e também o animal. As formas jovens da pulga são muito pequenas, portanto mesmo que não as vejamos dentro da nossa casa, é preciso tratar a casa também, justamente nos locais onde o animal passa mais tempo.

Atualmente já existe no mercado medicamentos que podemos usar uma vez ao mês. Alguns atingem somente as formas jovens da pulga (Program) outros somente a pulga adulta (Advantage, Frontline)

Advantage: Produto da Bayer, atua no sistema nervoso da pulga. É um líquido que se aplica na pele do animal. Mata pelo contato, já que não é absorvido pelo organismo do animal. É repelente e inseticida. É solúvel em água, portanto sai no banho.

Frontline: Semelhante ao Advantage, mas não é solúvel em água. Pode ser usado em filhotes com mais de 8 semanas, cães e gatos. Também só mata a forma adulta da pulga.

Program: É um anticoncepcional para pulgas, a base de lufenuron que ataca as pulgas no seu estágio jovem, impedindo o seu desenvolvimento e amadurecimento. O Lufenuron é um inibidor da quitina, substância formadora do corpo e ovos dos insetos. Não faz mal aos animais, porque não é absorvido pelo seu organismo e também porque mamíferos não utilizam quitina. Como não é um inseticida não expõe os animais e a família a um produto perigoso.
Toda vez que a pulga picar o animal, irá ingerir sangue com a droga e esta irá afetar os seus ovos, tornando-os estéreis. Como esses ovos não irão incubar, o ciclo de vida da pulga é quebrado, protegendo o animal e a casa de reinfestações.
Se a casa já tiver pulgas quando começar o tratamento com Program, as larvas e ovos, que foram postos pelas pulgas antes delas ingerirem o anticoncepcional, ainda irão vingar e gerar novas pulgas. Essas irão se desenvolver em adultas por 30 a 60 dias, dependendo das condições ambientais, portanto pode demorar algumas semanas para se sentir realmente o efeito do Program. Mas quando estas últimas morrerem, não haverá mais pulgas.
Em casos graves de infestação ou em animais alérgicos à pulgas, é melhor usá-lo em conjunto com outro produto que também mate a pulga adulta.
O uso combinado do Program com o Advantage ou Frontline, torna desnecessário o uso de inseticidas no ambiente, já que o Program previne o aparecimento de formas jovens de pulgas no ambiente, por ser um anticoncepcional para pulgas.
Não devemos esquecer de métodos naturais para repelir pulgas do ambiente, como Erva de Santa Maria, folhas de Eucalipto e Arruda.
Quando se faz uso de aspirador de pó na limpeza, este necessita também de cuidados, já que irá aspirar ovos e formas jovens de pulgas, que poderão se desenvolver dentro dele e continuar a infestar o ambiente. Troque sempre ou lave bem o filtro do seu aspirador a cada uso.

Doenças causadas pelas pulgas
Dermatite alérgica à picada de pulgas
É uma das alergias mais comuns nos cães e gatos. É um problema que pode ser transmitido dos pais para os descendentes. A saliva da pulga causa uma forte reação alérgica no animal desencadeando um prurido (coceira) muito intenso. Queda de pêlos, feridas, descamação e mal cheiro são sinais clínicos freqüentes. Pode se desenvolver uma infecção na pele (piodermite). O tratamento é feito com antialérgicos, antibióticos (em muitos casos) e cicatrizantes. Como em qualquer outra alergia, não existe cura, apenas o controle. Os animais que desenvolvem a dermatite alérgica apresentam os sinais mesmo com pequenas infestações por pulgas, assim, o combate ao parasita tem que ser intenso e é o único meio de se controlar a doença.

Verminoses
A pulga pode transmitir vermes ao cão ou gato. O mais comum é o Dipylidium caninum que causa diarréia com muco e sangue. Os vermes tem aspecto de grãos de arroz quando encontrados mortos nas fezes ou pêlos, próximos à região do ânus do animal. Em grandes quantidades, o verme pode causar ataques convulsivos uma vez que secreta uma toxina que age sobre o sistema nervoso. Todo o animal que teve uma infestação por pulgas deve ser vermifugado.

Anemia
A
pulga se alimenta de sangue, assim, se o animal tiver uma grande infestação por um tempo prolongado, ele poderá apresentar um quadro anêmico. Animais jovens ou idosos são mais susceptíveis. A anemia tornará o cão letárgico e inapetente. De nada adianta tratar a anemia se o animal continuar infestado pelas pulgas.

Stress
Os animais podem ficar mais irritados e, às vezes, agressivos quando infestados por pulgas. A coçeira intensa pode fazer com que o animal pare de se alimentar e perca pêso. Animais cardíacos ou com alterações na coluna (calcificações ou "bico de papagaio") podem ter o problema agravado pelo esforço constante em se coçar, chegando a ficar exaustos e ofegantes.

Transmissão de vírus
Acredita-se que as pulgas podem transmitir vírus de um animal doente para outro sadio. Dependendo da carga (quantidade) de vírus que a pulga "carregue" e a capacidade infectante dos mesmos, o animal poderá desenvolver a virose. 

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VIAJANDO COM SEU GATO

s gatos podem ser bons viajantes, desde que sejam acostumados a isso desde filhotes.
Para que a viajem seja agradável, é necessário tomar certas precauções:
- Leve o seu gato ao veterinário para verificar se ele está bem de saúde.
- Peça ao seu Veterinário um certificado de que seu animal está bem de saúde e com as vacinas em dia, além de uma Guia de Transporte Animal (GTA), caso precise durante a viagem.
-Compre uma caixa de transporte forte, segura, arejada e confortável.

Se vai viajar de carro

Acostume antes seu gato com o carro. Faça pequenas viagens com ele, antes de tentar uma grande.
Nunca deixe seu gato solto dentro do carro. Solto ele poderá causar sérios acidentes por atrapalhar você na direção, ou mesmo pular pela janela.
Se a viagem de carro durar menos de 8 h, você não necessita levar uma bandeja sanitária. Caso contrário, uma boa opção, é levar uma caixa de papelão com tampa. Sempre que parar deixe o gato usá-la.
O gato pode ficar o dia todo sem alimento sólido, desde que beba água.
Quando fizer paradas, use uma coleira para que ele se exercite um pouco. Nunca o deixe solto, ele pode fugir.
Verifique antes se o hotel aceita gatos.
Se por alguma razão tiver que deixar o gato dentro do carro estacionado, tenha certeza que está numa vaga com sombra, feche bem portas e janelas. Volte logo. Muitos animais e crianças morrem sufocados dentro de carros quentes e fechados.

Se vai viajar de trens ou avião

Cheque com as companhias e ferrovias antes de fazer reservas, os regulamentos quanto o trânsito de animais.
Na Varig, dentro da cabine de passageiros só pode viajar um animal e ele deve estar numa caixa de, no máximo, 41 cm de altura, por 36 cm de largura e 33cm de comprimento. Os demais vão no porão.
Na TAM, é preciso fazer a reserva com no mínimo 72 horas de antecedência e a caixa de transporte precisa ter ventilação, sendo grande o suficiente para que o animal possa dar uma volta em torno de si mesmo. Também precisa ser sedado.
De uma forma geral, as companhias aéreas exigem que o animal viaje dentro de compartimentos de bagagens pressurizados, na sua caixa de transporte; certificado de saúde e atestado de vacinação.

Vôos diretos são preferíveis. Você não corre o risco de seu animal se extraviar em alguma escala. Se isso não for possível, escolha um em que não tenha que mudar de avião.
Faça seguro de vôo para o seu gato, assim ele será tratado como um animal valioso pelo pessoal do aeroporto e entregue a você com mais cuidado e rapidez.
O uso de tranqüilizantes e a dose só deve ser feito pelo veterinário. Não tente medicar seu gato sozinho.

Se a viajem for para o exterior, é preciso ir no setor do Ministério da Agricultura no Aeroporto Internacional e obter o certificado Zôo-sanitário Internacional, tendo em mãos um atestado de saúde fornecido por um médico veterinário, com prazo de validade de 3 dias.
A Carteira de Vacinação precisa estar em dia.
Ligue para o Consulado do país de destino e se informe se existem restrições locais, como quarentena.

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VACINAS PARA SEU GATO

Dependendo da análise do veterinário, é feita a escolha da vacina mais adequada para o seu gato.
De acordo com a incidência de doenças na região, tipo de vida do gato, etc. ele irá escolher entre a vacina Tríplice, Quadrupla ou Quíntupla.
A vacina Anti-Rábica (Raiva), também é obrigatória.

Tríplice:
Panleucopenia
Os sintomas da doença estão relacionados com o sistema digestivo: vômito, perda de apetite e diarréia com ou sem sangue. A transmissão ocorre por contato direto do animal com as fezes e urina de animais infectados no ambiente.
Rinotraqueíte
Vacina contra Herpesvírus, microorganismo que tem preferência pelas mucosas nasais, traquéia e conjuntiva, caracterizando os sintomas respiratórios.
Como o Herpesvírus não é eliminado do organismo do animal após o contato, o gato não vacinado será portador definitivo do vírus. Isto quer dizer, que se o animal passar por um período de estresse ou queda de resistência, o Herpesvírus poderá se manifestar, causando os sintomas respiratórios característicos: secreção ocular, nasal, tosse e pneumonia.
Calicivirose
Vacina contra o Calicivírus que também é responsável por problemas respiratórios nos gatos contaminados, além de provocar ferimentos na boca. Este vírus é muito resistente no ambiente.

Quádrupla:
Panleucopenia
Rinotraqueíte
Calicivirose
Clamidiose
É uma zoonose (doença transmissível ao ser humano) responsável por conjuntivite e sintomas respiratórios suaves nos gatos.
É uma doença caracterizada por uma conjuntivite crônica e rinite moderada. Os sintomas precoces da doença são congestão ocular, aumento de lacrimejamento (ambos são unilaterais inicialmente e evoluem para bilaterais com o agravamento do processo infeccioso). Febre, rinite e espirros são observados comumente. O curso da doença é de 2-6 semanas em gatos adultos, mas a doença raramente é fatal.
A Rinotraqueíte, Calicivirose e Clamidiose, em geral, se apresentam associadas.

Quintupla:
Panleucopenia
Rinotraqueíte
Calicivirose
Clamidiose
Leucemia Felina
É causada por um vírus responsável pelo aparecimento de tumores e queda de resistência do sistema de defesa do organismo, tornando-os sujeitos a doenças oportunistas. A doença ocorre em animais de vida livre ou que tenham contato com gatos vadios. A transmissão da doença se faz através do contato direto com a saliva por períodos constantes e prolongados. A vida média de um animal doente é de 2 a 3 anos após a infecção. Gatos fracos ou que constantemente apresentam problemas de saúde são considerados suspeitos para Leucemia Felina. O diagnóstico é feito pelo teste ELISA. Não existe cura, apenas a prevenção por vacina. A Leucemia Felina é atualmente a doença que mais mata gatos que vivem em Gatís e Associações.
Antes de vacinar com a Vacina Quíntupla Felina, é preciso levar em consideração os seguintes riscos com relação à vacina contra Leucemia Felina:
Reações à vacina para leucemia são: Fibrossarcoma, Choque Anafilático e Imunossupressão por um curto período de tempo.
O Fibrossarcoma ocorre no local onde o gato tomou várias vacinas contra Leucemia.
É um câncer extremamente agressivo e fatal, que se dissemina com facilidade por todo o organismo.
Devido aos riscos da vacina e pelo contágio da Leucemia se dar por contato direto entre os gatos (o vírus não é transmitido via ar), gatos que SÓ ficam DENTRO de casa não têm necessidade de vacinar contra Leucemia, desde que NÃO tenham contato direto com gatos que frequentam a rua, ou mesmo quando for ao vet. Além de outras razões práticas, o uso de transporte para ir ao Vet também é importante por causa disso. ele não deixa que o gato tenha contato direto com outro.
-Se o gato SÓ fica dentro de casa e NÃO tem contato com outros NÃO precisa vacinar.
-Se sai de vez em quando e existe a possibilidade de um contato direto com outros, deve vacinar só a cada 3 ANOS.
-Vacina anual só pra gatos que saem MUITO! E o local da vacina deve ser estudado, para que, caso ocorra o fibrossarcoma mais tarde, uma grande parte de tecido possa ser tirada para tentar evitar que o cancer se dissemine. Muitas vezes isso não pode ser feito devido ao local.
Esses riscos devem ser levados em conta pelo Veterinário e pelo proprietário do gato na hora de vacinar.

Raiva
É uma zoonose grave que atinge todos mamíferos. A transmissão se faz através de mordidas e saliva de animais doentes.
A incubação da doença pode durar entre 30 dias à 18 meses.
A doença não tem cura mas a vacinação é totalmente eficaz. O reforço da vacina é anual.
Esquema de Vacinação
Vacina Tríplice e Raiva
*2 meses - Tríplice
* 3 meses - Tríplice
* 5 meses - Raiva
Revacinar anualmente com dose única
Vacina Quadrupla e Raiva
*2 meses Quadrupla
*3 meses Quadrupla
*4 meses Raiva
Revacinar anualmente com dose única.
Vacina Quintupla e Raiva
* 2 meses F5 (Quíntupla Felina)
* 3 meses F5 (Quíntupla Felina)
* 4 meses Anti-Rábica
* Reforço anual F5 e Anti-Rábica

Todos os animais devem ser vermifugados antes de serem vacinados.

Como prestar os primeiros socorros ao seu gato

Esses procedimentos não subestituem o atendimento veterinário.
-Estado de choque:
Em casos de ferimentos graves o gato entra em estado de choque. Ele fica quase imóvel, temperatura baixa, pulsação fraca e respiração leve. Cubra-o e mantenha-o aquecido até chegar ao veterinário.
-Insolação:
Leve-o para um lugar fresco e lhe dê água frequentemente.
-Sangramentos:
Se estiver sangrando muito, aplique uma bandagem e faça pressão até chegar ao veterinário.
Se a gengiva estiver branca ou cinza, ele deve estar sangrando internamente.
Os cortes devem ser examinados pelo veterinário, para saber se precisam de sutura ou não.
-Mordidas:
Se seu gato aparece com sinais de brigas e mordidas, leve-o ao veterinário para que estas sejam tratadas. os ferimentos de brigas estão sempre infectados, necessitando de tratamento adequado.
-Fraturas:
Coloque uma tala e leve-o ao veterinário. A tala evita que a fratura cause maiores danos ao tecido mole e vasos, diminuindo a dor também.

Medicamentos que nuca devem ser dado aos gatos

Medicamentos que NUNCA devem ser dados
* Acetominofen (Tylenol):
Apenas 1 comprimido já pode ser fatal para um gato adulto. Causa anemia hemolítica, formação de metahemoglobina (não transporta oxigenio), cianose, icterícia, edema de face, Taquipnéia, necrose hepática.

* Benzocaina (Andolba)
Anestésico local em forma de spray ou pomada. Estimula o SNC, causa tremores, convulsões e por ultimo parada respiratória.

* Hidrocarbonetos clorados (como lindane, clordane)
Presente em alguns produtos de combate à pulgas e outros parasitas. A reação pode ser imediata ou levar dias para ocorrer. Começa com uma resposta exagerada aos estimulo, tremores, progressão para tremores cada vez mais fortes até um estado convulsivo, febre.

* Hexaclorofeno (agente germicida, encontrado em xampus, desinfetantes e sabonetes, como o Phisiohex)
É rapidamente absorvido através da pele e trato intestinal. Causa em gatos fadiga, fraqueza, incoordenação dos membros posteriores, febre, ausência de urina, paralisia flácida completa.

* Carbaril (Carbamato = usado em remédios contra pulgas como Talco Bulldog)
NUNCA, principalmente como coleira, que expõe o gato constantemente. Causa lesão no SNC e morte por parada respiratória.
Outros produtos, anti-pulgas, carrapatos e sarna, proibidos para gatos:
Sabão Bulldog; Sabão Bulldog Plus; Sabão Bulldog Sarnicida; Sabonete Antipulgas para cães Tratto; Sabonte Parasiticida Asuntol; Sabonete Banzé; Sparay Bulldog Antipulgas e Carrapatos; Spray Tratto; Talco Antipulgas Bolfo; Talco Banzé; Talco Bulldog Contra Pulgas; Talco Tratto.

* Azul de Metileno:
Usado em medicamentos para tratar infecções urinárias (deixa o xixi azul).

* Aspirina (AAS, Melhoral):
Primeiro estimula e depois causa depressão respiratória, ulceração gástrica, diminuição da agregação plaquetária, hipoplasia da medula óssea.
Nos sinais se tem inicialmente: taquipnéia e depois depressão respiratória, febre, anorexia, vômitos, gastrite hemorrágica, lesões renais, hemorragias, urina com sangue por nefrite hemorrágica.
No ser humano, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, por isso é tomado 1 comprimido a cada 4 horas.
Nos felinos, 1 comprimido de aspirina leva 72 horas para ser eliminado, ou seja, dura 3 dias. Isso faz com que seja extremamente  fácil causar uma overdose.



Medicamentos que podem ser usados em alguns gatos com restrições e só com acompanhamento veterinário

* Cloranfenicol
Causa Aplasia de medula óssea, por não conseguir ser metabolizado e eliminado. Sinais: animal fica cinza, abdomen duro, convulsão, fezes brancas.


* Lidocaína
Anestésico local (Xilocaína) Pode causar contração muscular, hipotensão, náuseas e vômitos.

* Anti-inflamatórios não esteróides
Podem causar úlceras.

* Tetraciclina
Pode causar febre, diarréia, depressão

* Morfina
Risco de superdosagem por acúmulo. Causa depressão
do SNC, convulsões. Deve ser usada com cautela. A dose máxima é
de 0,1mg/Kg por via intravenosa. Para uso pós-operatório.

* Fenobarbital, Pentobarbital Sódico e Tiopental Sódico (barbitúricos usados como anestesico)
Causam depressão respiratória e parada cardíaca. Usar com muito cuidado e monitoração. O tempo de duração do efeito é mutio maior que em outras espécies.

* Diazepan, Valium e Dienpax (tranquilizantes Benzodiazepínicos)
Via intravenosa pode dar depressão respiratória. Usar com muita cautela.

* Clorpromazina (Amplictil)
Em altas doses (pré-anestésico comumente usado em cães)- tremores de extremidade e cabeça, letargia, calafrios, rigidez, relaxamento do esfíncter anal. Acúmulo. Só usar em último caso, dar preferência a outro pré-anestésico, como Acepran+sulfato de atropina.
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O Gato idoso

Os gatos, infelizmente para seus donos, não têm sete vidas, mas a vida que têm normalmente é longa. Muitos vivem entre 14 a 17 anos; alguns foram citados viver 30 anos.
A vida longa do gato depende dos cuidados e alimentação que receber, assim como a parte hereditária herdada de seus pais.

Entre os fatores que atualmente contribuem para a vida mais longa do gato estão:
*Melhoria no diagnóstico de doenças
*Tratamento médico qualificado de filhotes
*melhor controle de doenças infecciosas
*desenvolvimento de drogas mais eficazes e menos nocivas
*Maior confinamento dentro de casa, evitando acidentes na rua.
*melhor educação dos proprietários
*nutrição altamente melhorada com novas rações.

O processo de envelhecimento começa assim que o gato nasce e é contínuo, refletindo não somente a sua hereditariedade, mas também, os cuidados que o dono teve para com ele durante os anos.
Alguns gatos não apresentam sintomas de senilidade até atingirem 20 anos ou mais.
Seu gato, independente da idade, pode ter boa saúde, pelagem boa, bons dentes, olhos brilhantes, ser alerta e rápido, ter movimentos suaves do corpo.

Por outro lado, mudanças senis podem ser obsrvadas com 8 a 9 anos de idade. A senilidade é um processo lento e gradual, que não acarreta um grande número de problemas, além talvez, da perda de agilidade.
Diferente do cão, o gato não apresenta normalmente, perda de visão e surdez na velhice.

Entre as idades de 1 a 9 anos, seu gato deve ser examinado anualmente pelo veterinário. A partir dos 10 anos, o exame deve ser feito 2 vezes por ano. Pacientes com doenças já existentes necessitam serem examinados com mais frequencia do que isso.
O gato idoso irá gostar de mais horas de sono, de lugares ensolarados e quentes, tranquilos, aonde possa se deitar e relaxar.
Apesar do gato ser naturalmente independente e auto-suficiente, você irá querer lhe dar mais atenção nos seus últimos anos, para mostrar que ele ainda significa muito para você. Um afago, pode ajudar a manter o orgulho e a segurança do seu gato. Muitos gatos são ciumentos, principalmente os mais velhos, tanto de outros animais quanto de outros membros da família.
Você e o seu gato tiveram muitos bons anos juntos, assim, agora que ele está velho, você irá querer fazer todo o possível para deixá-lo confortável e fazê-lo sentir-se amado e querido.

Nutricão
Uma boa nutrição é muito importante durante a velhice. A ração deverá conter proteínas de alta qualidade, adequado nível de gordura, minerais e vitaminas.
Com a idade, o gato poderá perder um pouco do faro e do paladar e consequentemente, o interesse pelo alimento. Alimente-o em porções menores e mais frequentes, leve o alimento até ele, ao invés de chamá-lo para comer. Mas tome cuidado para não super alimentá-lo, para que não fique obeso.
Verifique sempre se ele toma água, gatos idosos muitas vezes ficam desidratados.

Saúde
O gato idoso perde muito do seu vigor e dorme mais. Ouve e vê menos acuradamente e seu pêlo perde o viço.
*Boca e dentes
A perda dos dentes pode tornar a apreensão de alimentos mais difícil.
Caso haja necessidade, os dentes podem ser extraídos já que infecções dos dentes e gengivas podem gerar infecções por todo o organismo.
Cuidar dos dentes do seu gato durante a juventude, com a retirada de tártaro e escovação semanal, garante boca saudável na velhice.

*Vômitos e emagrecimento progressivo
Consulte seu veterinário se esses sintomas ocorrerem.

*Prisão de ventre
Com menos exercícios, ingestão menor de alimentos e líquidos, complicações com bolas de pêlos, a constipação pode ocorrer.
Seu veterinário poderá prescrever dieta e medicamentos lubrificantes que auxiliam no esvaziamento intestinal. Escovar o seu gato diminui a ingestão de pêlo e a consequente formação de bolas de pêlo no estômago.

*Diarréia: Consulte seu veterinário.

*Tumores
Tumores, alguns malignos, são mais comuns em gatos idosos. Algumas vezes a cirurgia ajuda, mas quanto antes detectado e tratado maiores as chances de cura.

*Doenças de pele
Eczemas, pequenas crostas e feridas infectadas ou secas, são comuns nos gatos idosos. Seu Veterinário irá orientá-lo como proceder.

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Adotem Pedrinho


RIFA BENEFICIENTE


sábado, 12 de fevereiro de 2011

.ALIMENTOS PRÓPRIOS PARA CADA ANIMAL DE ESTIMAÇÃO



Cães e gatos têm exigências nutricionais muito diferentes dos humanos e, por isso, é um grande erro dar sobras de comidas a esses animais. Um regime alimentar pobre pode causar uma série de problemas de saúde, como obesidade, complicações renais e digestivas, pois o equilíbrio alimentar de um cão ou gato está justamente na dosagem precisa de carne, cereais e legumes para satisfazer suas necessidades de aminoácidos, glicose, proteínas, minerais e vitaminas, fundamentais para uma vida saudável.

É justamente uma alimentação equilibrada, fruto de pesquisas em nutrição, bioquímica e fisiologia, que a indústria de alimentação animal oferece ao mercado, sempre de acordo com o porte, a idade (filhotes e adultos), a atividade e a saúde do bichinho - existem, por exemplo, alimentos específicos para cães com excesso de peso ou gatos portadores da Síndrome Urológica Felina.

A indústria mantém estreito relacionamento com a classe veterinária e clínicas de pequenos animais para detectar as necessidades do setor e colher informações importantes para o desenvolvimento de novos produtos. Com tecnologia avançada, as novidades chegam com rapidez e qualidade ao mercado, garantindo o bem-estar dos animais de estimação de seus proprietários.

Atualmente, cerca de 40% dos 25 milhões de cães e II milhões de gatos consomem esse tipo de alimentação.

As diferenças

Cães - Os cães necessitam de bom equilíbrio em cálcio e fósforo e um bom aporte de vitamina D para assegurar a solidez do esqueleto e um bom estado de conservação dos dentes. As gorduras também são fundamentais para dar energia, principalmente aos animais ativos e de grande porte. Já as proteínas asseguram a manutenção da massa muscular.

Gatos - Os gatos, por sua vez, possuem um paladar bem mais exigente que os cães e são mais sensíveis ao tipo de alimentação. O desequilíbrio nutricional pode provocar desde a queda dos pêlos até problemas mais graves, como a Síndrome Urológica Felina, um distúrbio que provoca uma série de disfunções que afetam o trato urinário e atacam cerca de 5% a 10% dos gatos adultos de ambos os sexos. 



http://www.petbr.com.br/racao1.asp

DIFERENTES TIPOS DE ALIMENTAÇÃO


Diferentes tipos de alimentos

Alimentos Completos: Cobrem todas as necessidades nutricionais do animal. Garantem qualidade na quantidade certa de ração diária.

Alimentos com objetivos específicos: São destinados a cães e gatos com necessidades fisiológicas particulares: aleitamento e lactação, por exemplo. Também há alimentos para necessidades fisiológicas particulares, como obesidade e insuficiência renal. 



//www.petbr.com.br/racao1.asp

ALIMENTOS NA MEDIDA CERTA

ALIMENTO NA MEDIDA CERTA

Quem compra não consome, mas exige que seu animal de estimação fique plenamente satisfeito com o produto escolhido.

Criar um alimento adaptado às necessidades de certo tipo de animal não é tarefa fácil. O cão ou o gato tem de apreciar a comida recebida e demonstrar isso diante dos olhos atentos de seu proprietário, que vai tomar a decisão de continuar a usar o mesmo produto de acordo com a reação de seu animal de estimação. Além de manter uma linha de produtos que satisfaça às necessidades nutricionais, os fabricantes têm de estar atentos às diferenças de palatabilidade dos animaizinhos.

Graças aos alimentos industrializados, os animais de estimação podem beneficiar-se de uma alimentação completamente equilibrada, que não tem nada a ver com a cozinha familiar. E aqui também não vale a frase : " Se é bom para os humanos, é bom para os animais". Embora a tendência seja deixar de ser um hábito entre os donos de animais, os restos de comida ainda são os principais concorrentes da alimentação industrial.

Por outro lado, a evolução dos hábitos em favor dos alimentos industriais está associada a um conjunto de fatores cada vez mais difundidos: alimentação sadia, equilibrada e com grande variedade de produtos disponíveis no mercado e, principalmente, a praticidade.
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ALIMENTAÇÃO NUTRIÇÃO CÃES E GATOS

Nos últimos anos, as relações entre seres humanos e animais de companhia estreitaram-se consideravelmente. A vida agitada nas grandes cidades, o estresse do cotidiano e a habitação de espaços cada vez menores levaram a uma maior aproximação do homem aos seus animais, estabelecendo-se uma estreita relação de afetividade. Esses laços têm permitido uma melhor superação de situações adversas e qualidade de vida aos seres humanos. Além disso, em alguns casos específicos, como doenças crônicas e terminais, cães e gatos têm sido importantes pela participação em programas de zooterapia, auxiliando na recuperação psicológica de pacientes. Dessa forma, desempenham hoje um papel social importante.
 Esse cenário é facilmente comprovado pelo crescimento no número de animais de estimação alcançado recentemente. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos Pet (2007), calcula-se que existam atualmente no Brasil cerca de 31 milhões de cães e 15 milhões de gatos, sendo o segundo país do mundo em número de animais de companhia.
Essa maior proximidade gera uma preocupação em proporcionar-lhes boa saúde e melhor qualidade de vida, aumentando a longevidade e o bem-estar, e a alimentação é um fator primordial nesse processo. Oferecer nutrição adequada aos cães e gatos pode funcionar como uma importante medida de saúde preventiva, evitando a ocorrência de distúrbios secundários, tais como obesidade, patologias ósseas, dentre outras.
Concomitantemente ao aumento no número de animais de companhia e ao estreitamento de sua relação com os proprietários, houve um grande avanço no campo da nutrição e alimentação destes. O maior conhecimento a respeito de suas necessidades nutricionais possibilitou o crescimento do mercado de alimentos comerciais observado nos últimos anos. Segundo dados da ANFAL-PET, em 2007, a indústria brasileira do setor produziu 1,8 milhões de toneladas de alimentos para cães e gatos. A Região Sudeste é a maior responsável por este resultado, respondendo por 52,64% do mercado, seguida pela Sul (40,42%), Centro-Oeste (4,45%), Nordeste (1,94%) e Norte (0,55%). O balanço mostrou aumento de 4,26% em relação a 2006, o que representa um faturamento em torno de US$ 3,07 bilhões. Esses números levam o Brasil à colocação de segundo maior mercado do mundo em volume de produção, com uma geração de cerca de 12.000 empregos diretos.
Os produtos gerados estão segmentados em quatro categorias principais:
- a econômica ou básica, que representa 65% do mercado e absorve todo o crescimento do setor;
- a Standard, que representa 23% do mercado;
- a Premium – 8% do mercado;
- a Super Premium (4%).
Isto gera aos proprietários a disponibilização de uma grande variedade de produtos em supermercados, clínicas veterinárias e pet shops. Diante dessa diversidade, as pessoas procuram os médicos veterinários para orientá-las a respeito de qual a melhor alimentação a oferecer aos seus animais. Além disso, proprietários que preferem cozinhar não sabem ao certo que ingredientes podem ou não usar na composição da dieta de seu cão ou gato e, perguntas sobre o que e quanto utilizar, têm se tornado freqüentes nos consultórios.  
Além disso, o crescimento alcançado pelo setor da indústria de alimentos comerciais gerou nos últimos anos espaço para atuação de profissionais da medicina veterinária, zootecnia e agronomia, com o objetivo de garantir o controle da qualidade das matérias-primas utilizadas, possibilitar a elaboração de formulações adequadas e que atendam às exigências dos cães e gatos, realizar assessoria técnica em clínicas veterinárias e junto a canais de comercialização, entre outros.
Tendo em vista essa nova situação é primordial que o profissional que trabalha com a saúde de animais de estimação domine conceitos e os princípios básicos da nutrição de seus pacientes, não apenas como suporte para o tratamento de patologias, mas também como medida preventiva, já que a nutrição adequada pode retardar ou evitar o aparecimento de patologias. Adicionalmente, para os profissionais que trabalharão em indústrias, é fundamental obter informação a respeito de formulação e processamento desses alimentos.
 

OS GATOS NECESSITAM

Os gatos necessitam:
*boa quantidade de proteínas e gorduras (carnes, peixe, aves, vegetais, soja)
*hidratos de carbono, sais minerais, vitaminas
*água: No estado selvagem os gatos bebem pouca água. A carcaça das presas que come possuem 70% de água.
Já os gatos domésticos precisam de água fresca e sempre disponível, principalmente os que se alimentam de ração seca.

*grama: Ou verde. É um elemento importante na alimentação dos gatos. No ambiente selvagem, ingerem alimentos verdes junto com a presa. O verde contém vitaminas e ajuda no bom funcionamento do aparelho digestivo.
*Taurina: A Taurina é um produto final do metabolismo de 2 aminoácidos. Está envolvida na formação e funcionamento da retina e nos gatos também com a formação de sais biliares.
Sua deficiência resulta em degeneração da retina e cegueira. Essas alterações demoram longo tempo para ocorrer, cerca de 1 ano com uma dieta insuficiente em Taurina.
Diferente dos outros animais, os gatos não conseguem sintetizar a Taurina. Ela é encontrada em produtos de origem animal. As rações atualmente vêem com um bom suprimento de Taurina.

*Vitamina A: O gato é incapaz de converter beta-caroteno em vitamina A, por isso necessitam de fonte pré-formada da vitamina. A função mais conhecida da vit. A é com relação à visão, mas também é importante para o crescimento normal das celulas epiteliais, crescimento ósseo e dos dentes.
O excesso da vitamina A também causa doença, como doença óssea, gengivite e perda de dentes. Isso pode ocorrer por excesso de suplementação ou por ingestão excessiva de fígado.

Ração em lata
Têm a vantagem do sabor e umidade, mas é mais cara do que a seca, contribui para a formação de tártaro nos dentes, dá mau-hálito, fezes com mau cheiro, podem ocasionar gases e fezes moles. Se estragam com mais facilidade quando deixadas no prato, e os pratos devem ser lavados todos os dias.
Recomendada para animais que necessitam de reposição de líquidos, animais com inapetência.

Ração Seca
Os gatos alimentados com ração seca necessitam de mais água, têm menos tártaro nos dentes, é mais barata e deixa menos cheiro na boca e nas fezes. Os pratos permanecem limpos e a ração não estraga com facilidade e as fezes ficam firmes.
Leite
Muitos gatos têm intolerância à lactose e podem apresentar diarréia.
Ração para cães
Não é apropriado para gatos, já que possui ingredientes balanceados para cães e não para gatos. Cada espécie necessita de uma quantidade específica de nutrientes, para boa manutenção de seu organismo. Um gato alimentado com ração para cães por um longo período de tempo, poderá ficar seriamente doente.
Restos de comida
Podem até agradar seu gato, mas não contém os ingredientes necessários para uma boa nutrição.
Ossos
Não há problemas em dá-los ao seu gato, desde que sejam grandes e não soltem lascas, como os de boi. NUNCA dê ossos de galinha ou de porco, seus fragmentos podem grudar na boca, garganta ou estômago e perfurar o intestino do seu gato.
Carne
A carne não faz mal, mas não possui todos os ingredientes necessários para o seu gato.
Fígado
Diariamente e em grandes quantidades pode intoxicar seu gato por vitamina A e causar diarréia.
Suplementos vitamínicos e minerais
Se seu gato tem uma alimentação balançeado, como ração, não necessita de suplementos.
Peixe Cru
Alguns peixes crus podem causar deficiência de Tiamina. Os peixes crus possuem Tiaminase, que destróis a Tiamina Vit B1. O calor do cozimento, destrói a Tiaminase presente na carne do peixe.

Fonte de pesquisa: Nutrição do Cão e do Gato, Dr. S.E. Blaza Bsc Phd - Animal Studies Centre UK; Gatos, cuidados, criação e doenças - Marcio Vieira.

ALIMENTAÇÃO DOS GATOS

Gatos são carnívoros. No seu ambiente selvagem, devoram a presa inteira, incluindo pele, orgãos internos e ossos e ervas que a presa tenha ingerido. Dessa forma ele obtém o balanceamento nutricional correto.
Estudos mostram que o gato domesticado possui necessidades alimentares especiais. A alimentação correta do seu gato, desde filhote, irá influenciar a saúde dele por toda a vida.
Os gatos não tendo uma boa alimentação, não poderão se desenvolver bem, nem terão a resistência necessária para evitar doenças e ao ambiente.
Alimente seus gatos sempre no mesmo horário e lugar. A hora da comida é um grande evento para o animal.
Qualquer mudança na alimentação, mesmo que seja só de marca de ração, deve ser feita de forma gradativa. Mudanças bruscas de alimentação podem causar diarréia.
Mantenha sempre a higiene dos comedouros e bebedouros. Use os mais pesados para que não virem com facilidade, coloque folhas de jornal por baixo dos pratos, para evitar que deslizem e também facilitar a tarefa de limpeza. Evite o uso de comedouros e bebedouros plásticos. Alguns gatos apresentam uma reação alérgica ao plástico, chamada Acne Felina.
Os gatos, como as pessoas, possuem gostos diferentes, alguns não aceitam alimentos que outros gatos adoram. Procure descobrir qual o alimento que seu gato mais aprecia.
As preferências alimentares dos gatos irá depender do odor do alimento, textura, hábitos alimentares e saúde do gato.
O ambiente também influencia o apetite do gato. Luz, barulho, presença ou ausência de pessoas ou animais, tipo de limpeza do comedouro e bebedouro, são fatores que afetam.

Não alimente seu gato em excesso. Alimentar bem não é a mesma coisa que alimentar demais, até que deixem sobras. Uma boa alimentação é formada por quantidade suficiente de alimentos, com todos os elementos nutricionais necessários ao bom funcionamento do organismo dos gatos.
Os gatos têm deficiência de algumas enzimas, o que os tornam incapazes de sintetizar determinados nutrientes no organismo. Eles têm que ser fornecidos pré-formados na dieta, como a Vitamina A, o Acido Aracdônico e Taurina.







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Criando gatinhos orfãos

Achei um gatinho bebê, o que devo fazer?
Essa é uma pergunta que muitas vezes me fazem.

Infelizmente a crueldade em tirar da mãe filhotes muito pequenos, bebês incapazes de sobreviver sozinhos, é coisa comum de acontecer. 
Por incrível que pareça, alguns humanos acham “uma maldade castrar seus animais”, mas não vêem maldade em abandonar à própria sorte ou até mesmo sacrificar, filhotes que não desejam.
Por isso tantas pessoas encontram bebês gatos nas ruas.
Se isso acontecer, antes de tudo, não entre em pânico.
Se você dispõe de paciência, tempo, amor e determinação, você está apto a realizar esta trabalhosa tarefa. E acredite, a recompensa pelo trabalho no final é imensa.
É trabalhoso sim, mas o período mais difícil, trinta dias iniciais de vida, é bem curto.
Passei por essa experiência antes de ser Veterinária. Por isso acho que conheço os dois lados do problema. 
Hoje existem produtos no mercado, como leite em pó para gatinhos e mamadeiras próprias, que facilitam bem a tarefa, coisa que na época não havia. Era na base do improviso.
 
Em março de 1986, encontrei 3 gatinhos, irmãos de ninhada, abandonados na rua dentro de um saco de papel. Acredito que tinham por volta de 15 dias.
Foi muito trabalhoso, mas como recompensa ganhei o amor incondicional de meus “filhos gatos” – Tara Elvis, Sheeba e Docinho.
Eles já não estão mais entre nós, fisicamente.  Docinho se foi com 11 anos. Tara e Sheeba com 15.  O amor, lealdade e companheirismo são inesquecíveis e continuam comigo eternamente. Por isso digo que vale a pena!
Se você encontrou um bebê gato, a primeira coisa a fazer é levá-lo a um veterinário assim que for possível. Ele irá examiná-lo, ver seu estado de saúde, calcular sua idade e orientar você a respeito dos cuidados, vacinas, etc.
Se notar que o gatinho está muito desidratado,  não responde a estímulos, debilitado por não se alimentar há muito tempo, você pode dar  Pedialyte sem sabor, que se compra em qualquer farmácia, ou passar glucose de milho (Karo) na sua gengiva para elevar o nível de açúcar no sangue. Com isso você ganhará um tempo precioso para conseguir chegar ao veterinário mais próximo.  
Se você já tiver outros gatos em casa, o gatinho deverá ficar de quarentena. Isso evitará que  ele passe, caso tenha, alguma doença para os gatos já existentes.
A separação também evitará acidentes, já que ele é pequeno e indefeso. Os mais velhos podem considerá-lo uma ameaça, um estranho que invadiu seu território. É necessário um tempo de exposição lento e gradual, sob supervisão, para que se acostumem uns aos outros. Mas não nessa fase do pequeno.
Providencie uma caixa de papelão forte. Se estiver em época de frio, forre com bastante jornal, toalhas velhas mas macias, cobertores velhos, etc. para deixá-lo aquecido. Isso é muito importante. O frio pode matar um filhote em pouco tempo. Se no lugar onde você mora faz muito frio, será necessário algum tipo de aquecimento, como uma bolsa de água quente colocada debaixo de toalhas. Mas por favor  CUIDADO, não é para assar os pequenos, mas sim aquecê-los. Cuidado com a temperatura. Calor em excesso também pode ser fatal.
A caixa dos gatinhos deve ficar em local protegido de correntes de ar, calmo e com pouco barulho. Você pode colocar uma tolha por cima da caixa, deixando, é claro, uma abertura para a passagem e renovação de ar. A tolha manterá a caixa aquecida e no escuro, ajudando os pequenos a dormir.
Se você tiver algum bichinho de pelúcia ou algodão, lavável, pode colocá-lo na caixa. Assim eles terão a sensação de estarem com a mãe e ficarão mais tranqüilos.
Procure num bom Pet Shop por leite em pó específico para gatos e mamadeira. Em caso de emergência, até conseguir comprar o necessário, você pode improvisar com conta-gotas ou mesmo pequenas mamadeiras para bebês (chucas) tomarem chá ou remédio. Use leite para bebês, como o Nanon ou mesmo leite de vaca, mas isso por muito pouco tempo, já que esses tipos de leite causam diarréia.
Se onde você está não existe leite para gatinhos, você pode utilizar uma receita especial de suscedâneo:
Receita do Suscedâneo:
 
1 litro de leite Integral
2 gemas
2 colheres de sopa de creme de leite
1 colher sopa de açúcar
1 pitada de sal
 
Modo de Preparo: Bata as gemas, acrescente o leite e coloque a ferver.
Quando estiver fervendo, coloque os demais ingredientes. Deixe esfriar.
Dar a mamadeira a filhotes tão pequenos pode ser um grande desafio. Mas tenha calma e paciência. É tudo uma questão de tempo, prática e adequação para ambas as partes.
O importante é que o filhote se sinta estimulado a mamar. No início não vai ser fácil, já que ele não irá reconhecer naquela coisa de borracha as tetas de sua mãe. Mas a fome e o instinto de sobrevivência sempre falam mais alto. Para que ele não desista de sugar o bico da mamadeira, o tamanho do furo é muito importante. Se for muito pequeno ele se cansará logo e desistirá de mamar. Mas também não pode ser tão grande que ele se engasgue.
Se o gatinho se recusar a mamar, tente mudar a posição da mamadeira, do bico na boca, mude a posição do gatinho, até descobrir a forma que dá mais certo. A minha Docinho só mamava de barriga pra cima, em qualquer outra posição ela se recusava a mamar.
Se depois de tudo, ele continuar a se recusar, procure a ajuda de um veterinário.
Fique atento à quantidade que o gatinho mama e se perde peso. Eles devem mamar com intervalos regulares, que vão se espaçando a medida que crescem. Com 4 semanas, época do desmame, eles mamam apenas 2 vezes ao dia, já que comem papinha além da mamadeira.
Com 3 semanas você pode iniciar o processo de desmame. Geralmente não é difícil e os pequenos gostam de experimentar novos sabores. Acrescente ao leite, um pouco de sopa de bebê, batida no liquidificador.
Essa sopa é feita com legumes variados, carne branca de frango, um cereal (arroz, aveia, ou outro), um pouquinho de sal. Deixar cozinhar bem e depois de frio bater no liquidificador até ficar homogêneo. Ofereça morna.
Com 4 semanas ofereça a sopinha num pires, em pouca quantidade. Eles vão se sujar, mas estão aprendendo a comer sozinhos, e isso é ótimo pra você!
Após a festa, limpe-os com pano úmido em água morna, seque-os bem para que não sintam frio.
Outro ponto importante é a higiene. Você certamente não irá gostar, mas terá que substituir a mãe nessa tarefa também. Quando muito pequenos, os gatinhos só evacuam e urinam quando estimulados pelas lambidas da mãe, quando esta os lava após as mamadas. Calma, você não precisa lambê-los! Um algodão embebido em um pouquinho de água filtrada  morna já faz o serviço. Aproveite para limpá-los de resíduos de leite, fezes e urina, para que o local onde dormem e passam todo o tempo esteja sempre limpinho. Troque regularmente toalhas, jornais, etc.
Até abrirem os olhos, por volta de 10 dias, os gatinhos costumam produzir muito pouca fezes. Mas se não fizerem nada por mais do que dois dias, procure a ajuda do veterinário.
Com 3 semanas de idade, você pode fazer aos pequenos a primeira apresentação a uma caixa sanitária. Utilize uma caixa baixa e pequena, coloque um pouco de granulado sanitário e deixe que explorem a caixa. Se puder coloque um pouquinho das  “necessidades” na caixa, isso irá ajudar na aprendizagem. O instinto de enterrar na areia é natural e não precisa ser ensinado.
O período de 2 a 7 semanas é muito importante para a socialização. O contato positivo com humanos diferentes nessa fase, fará com que o gato cresça amistoso.


Gatos que urinam fora da caixa de areia

rimeiro é importante diferenciar a marcação de território com urina, ou spray, em que o gato espirra a urina para trás, em paredes, móveis, portas, etc. Esse é um problema comportamental.
Já a urina propriamente dita, é feita diretamente sobre o chão, ou outro local qualquer, em grande quantidade. É um problema  médico e o veterinário deve ser consultado, para examinar o gato e saber se ele está com algum problema, como por exemplo, cistite ou SUF (Síndrome Urológica Felina).
De qualquer forma, deve-se sempre limpar bem o local, para retirar o odor, ou então o gato voltará a fazê-lo no mesmo local. Não use produtos com base de amoníaco, pois irá atraí-los ainda mais.
Nunca esfregue o focinho do gato na sua urina, isso não funciona com cães, muito menos com gatos. Você estará, ao contrario do que espera, fazendo com que ele guarde bem o local e volte lá depois para urinar de novo.
Em locais com mais de um animal, o seu hábito de urinar fora da caixa, pode atrair os outros para fazer o mesmo.
Podemos listar algumas causas para que o gato pare de usar a caixa de areia:
 
1) Causas médicas:
- Inflamações na bexiga urinária = SUF;
- Infecções bacterianas;
- Cálculos urinários;
- Tumores na bexiga.
- Diabetes;
- Deficiência renal;
- Deficiência hepática;
- Piometra (infecção uterina grave);
- Problemas de glândula adrenal, outras.
 
2)Marcação de Território:
- Fêmeas no cio;
- Machos não castrados;
- Machos castrados expostos a fêmea no cio;
- Muitos gatos num mesmo local;
 
3)Problemas com a Caixa de Areia propriamente dita:
- Muitos gatos usando a mesma caixa;
- Falta de limpeza da caixa de forma mais freqüente;
- Acesso difícil à caixa;
- Mudanças no tipo de material usado na caixa;
- Mudança no local da caixa;
- Objetos novos, estranhos ou barulhentos próximos à caixa e que possam causar medo no gato, como máquinas de lavar; comida e bebida muito próximos da caixa;
- Cheiro forte de desinfetante usado na limpeza da caixa;
- O gato pode não gostar do material usado na caixa ou simplesmente não gostar do local onde ela está.
 
4)Stress:
Uma das causas mais comuns dos gatos que param de usar a caixa, é o stress.
Pode ser causado por:
- Chegada ou desaparecimento de outro animal na casa;
- Visitas, festas, obras e qualquer outro tipo de incomodo;
- Mudança de residência;
- Mudança na rotina do dono e do animal;
- Quando retornam de hospitalizações ou hotéis;
- Problemas com relacionamento com outros gatos ou cães da casa.
 
Tratamento:
Primeiro é preciso levar o animal ao veterinário para que seja examinado e tratado, se for o caso de problema de doença.
Se o animal está bem, então estamos frente a um problema comportamental, mas lembre-se, problemas de comportamento só podem ser corrigidos num gato saudável.
- A marcação de território é resolvida com a castração;
- Os problemas com a caixa de areia também podem ser resolvidos:
    *colocando uma caixa para cada gato;
    *limpeza mais freqüente;
    *deixar que a caixa tenha um acesso fácil, onde não haja barulho ou perturbação;
    *se o problema começou depois que se mudou a caixa de local ou o tipo de material que se usava antes,           volte ao antigo local ou material;
    *Se não houve mudança de material, experimente mudar, gatos gostam de areia;
    *não deixe comida e água próximo da caixa;
    *se o gato urina sempre no mesmo lugar (errado) coloque ali a caixa de areia e vá gradualmente andando com ela, um pouquinho a cada dia, até chegar no local de origem dela;
    *Se ele urina em vários locais, coloque pratinhos com comida nesses pontos, isso irá  desencorajá-lo.
 
-  O stress deve ser eliminado, se possível. Tente arrumar para cada gato seu próprio espaço, eles sempre têm o seu local favorito e tranqüilo, coloque a caixa de areia, próximo desses locais. Quando o stress estiver controlado, retorne aos poucos a caixa ao seu local de origem.